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Trekking uma aventura levada a serio.


Em uma caminhada longa, muitas vezes solitária, em ambientes isolados e de difícil acesso, são necessários alguns equipamentos para facilitar a locomoção, alimentação, descanso e aproveitamento da viagem. Um trekker bem equipado, mesmo no trekking de um dia, é sinônimo de segurança e aventura com final feliz, mantendo o chamado risco sob controle.

Veja sua necessidade de acordo com seu roteiro. Embora o trekking não dependa de equipamentos sofisticados, alguns itens ajudam o andarilho a manter-se mais feliz consigo mesmo e com seu grupo.

Mochilas não deve ser muito grande, que dificulte a caminhada, nem muito pequena, que obrigue o trekker a pendurar suas coisas no lado de fora, enganchando em todos os galhos do caminho. Para um trekking de alguns dias, uma mochila de 55 litros é um bom tamanho. O equipamento deve ser acondicionado em camadas, colocando o material mais leve e volumoso embaixo e o mais pesado margeando as costas do carregador.

Há tamanhos e modelos a escolher. Fabricantes nacionais e importados chegam com facilidade ao conhecimento do consumidor, que tem de avaliar qual volume que deseja, recortes adequados (bolsos externos, fitas para prender, espaço para capacete, roupa molhada, enfim) e armações.

Acondicione tudo em sacos plásticos, para não molhar. Uma capa que protege a mochila é uma opção e existe modelos que vem com esta embutida.

Bastão de Caminhada (stake)

O bastão de trekking - telescópicos - é um ótimo recurso e utilizado principalmente nas descidas, quando boa parte do peso do corpo - e da mochila - recai sobre os tornozelos e joelhos. Pode ser feito de um tronco fino e firme caído no chão, em meio à trilha, ou comprado em lojas especializadas. É especialmente recomendável nas seguintes situações:
Trekkers com idade avançada;
Corpo com excesso de peso;
Trekkers com problemas nas juntas ou na espinha;
Quando se está carregando mochilas muito pesadas;
Quando caminhando em encostas nevadas ou úmidas;
Em caminhadas com pouca visibilidade.

Atenção: O bastão não deve ser utilizado indistintamente, fazendo disto uma regra, especialmente por crianças e jovens, pois o uso contínuo do bastão de trekking faz a pessoa diminuir suas habilidades de coordenação motora.

Cantis ou Hidrabaks

Levar água na mochila é sempre recomendável, mesmo que haja informação segura de que há mais água no caminho. Mas, onde? Pode ser em caramanholas, mas cantis e hydrapaks são mais indicados para acondicionar junto ao resto do equipamento e, principalmente, manter a temperatura por algum tempo. O Camelbak é o mais conhecido, uma mochilinha que guarda um saco de plástico especial, que não deixa gosto na água e mantém a temperatura por até quatro horas.

Para tornar a água coletada de rios potável, você pode usar comprimidos de cloro, comprados em farmácias, ou em gotas, o Hidroesteril. Se não encontrar, pode utilizar o hipoclorito de sódio (em desinfetantes e kiboa), com duas gotas para cada litro d’água.


Lanternas e opções

A lanterna comum, de pilhas grandes e com reservas é sempre uma boa pedida. Barata e simples de encontrar é ideal. Mas a tecnologia e o homem moderno invetaram uma alternativa bem melhor, as lanternas de cabeça...

As headlamps, com uma ou duas lâmpadas e pilhas de reserva, estão sendo usadas cada vez mais pelos aventureiros. Há muitas marcas e modelos, e com certeza os da Petzl são os mais utilizados e facilmente encontrados, pois unem resistência à confiabilidade. Pode ser de um foco ou dois, dependo do modo de utilização e da quantidade de horas necessária.


A luz química - bastões que são quebrados e usados só vez - iluminam muito pouco por 10 horas. Servem para localização da barraca ou de um bivaque, ou mesmo para serem amarradas na mochila no caso de um trekking noturno.

Já os lampiões a gás seriam excelentes pela economia e boa luminosidade, se não fossem tão pesados para serem carregados na mohila e exigirem muito cuidado em seu transporte e operação.

As lanternas a carbureto, presa à cabeça e com luz intensa., são muito utilizadas em cavernas, pois não há necessidade do foco.

Trekking independente

Se você viaja sozinho, você é o chefe: organiza a expedição, planeja a rota, escolhe o equipamento, compra as provisões, estuda o clima. Além disto, a viagem é mais econômica e flexível em datas e caminhadas fora do roteiro pré-determinado. Se você gosta da sua companhia, tem um ótimo preparo físico e não se importa em carregar uma mochila abarrotada de equipamentos de cozinha, esta é a melhor forma de viajar.

Trekking organizado

Esta modalidade é indicada para quem está iniciando na prática deste esporte ou deseja se aventurar em alguma região de difícil acesso, dividindo com os colegas as despesas com a infraestrutura necessária, como a contratação de carregadores, guias e a compra das provisões em grande quantidade. Neste caso, é necessário obter o máximo possível de informações sobre a empresa que está organizando a expedição e checar detalhadamente quais os serviços incluídos no preço anteriormente estabelecido.

Trekking assistido

É um estágio intermediário entre os dois anteriores. Nesse caso, você mesmo, ao chegar no local a ser visitado, escolherá e contratará os carregadores, guias, comprará os mantimentos e demais equipamentos coletivos. Este tipo de viagem possibilita uma maior interação com os nativos, além de contribuir para a economia local. Por outro lado, você necessitará de mais tempo para organizar a viagem, negociar com os moradores locais e barganhar preços. Some-se a isto o fato de que toda a equipe estará sob sua responsabilidade.

Trekking de competição

Também chamado de enduro a pé, é uma modalidade recente no Brasil. Semelhante ao enduro de carros de regularidade, equipes de três a seis pessoas navegam em cima de uma planilha com referências (iguais no enduro) e velocidades médias pré determinadas. Assim, os integrantes percorrem uma distância que varia de 6 a 15 quilômetros, andando por estradas de terra, trilhas abertas, em mata fechada, atravessando riachos, nadando poucos trechos em rios. Eles têm de navegar e calcular o tempo regular para não passaram pelos Postos de Controle atrasados (perde 1 ponto) nem adiantados (perde 2 pontos). Ganha a equipe que perder menos. Esses campeonatos acontecem em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília, Santa Catarina, Espírito Santo e Ceará.

Estas são as normas da Tsta, Para a  atividade de  Trekking , são um bom indicador da ética que os trekkers devem manter nas montanhas: 
Proteja o ambiente natural;
Deixe o local tão limpo quanto você o encontrou;
Evite o desmatamento - não faça fogo em lugares abertos;
Queime o lixo em locais seguros;
Mantenha a água local limpa e evite usar poluentes;
As plantas devem ser deixadas florescerem em seu ambiente natural;
Auxilie seus guias e carregadores a seguirem as regras de preservação;
Respeite, proteja e mantenha as tradições, a cultura e o orgulho local;
Quando tirar fotos respeite a privacidade;
Respeite lugares sagrados;
Evite doar dinheiro às crianças, pois isto encoraja a mendicância;
Respeite a etiqueta local.
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