Você
compra a bike, equipa com os acessórios, pega seu capacete e... como começar?
Bem, na cidade parece não ser uma sugestão, mas às vezes é o melhor caminho
para quem ainda não tem amigos que curtam o ciclismo de montanha ou estrada.
A Tsta pensando justamente neste aspecto reuniu seu pessoal e foi a campo fazer a comprovação e constatou que na cidade de São Paulo, há pelo menos cinco grupos que se reúnem uma vez por semana para pedalar. Mas antes de sair pedalando, é importante checar se o ciclista está em condições e se a bike também está em cima. Ou seja, check-up nos dois. A manutenção simples do equipamento inclui freios, câmbio, correntes e pneus. Já a manutenção do ciclista...
Bem, temos esporte e esportes. O ciclismo - e principalmente o mountain biking - é uma atividade esportiva que precisa de uma certa prática e dedicação do interessado. São mínimas as chances de uma pessoa gostar de ciclo-turismo se não tiver experiência em pedalar. Vai sofrer no pedal, achar que é muito difícil, que exige de atividade física. Mas não é isso; é que os músculos e capacidade aeróbica têm de estar um pouco em dia.
Uma dica da nossa Nutricionista especializada em alimentação esportiva (Márcia Gomes) é de que a alimentação seja leve, de preferência com alimentos energéticos como barras de cereais, frutas, e fáceis de levar na mochila, numa pochete ou nos bolsos da roupa. E muito líquido na caramanhola ou no hydrabak.
Lembre-se que muitas trilhas podem ter desaparecido por causa da vegetação e, portanto, o seu senso de orientação deve estar apurado. Se houver planilha, estude-a antes de iniciar um percurso. Na dúvida, peça informações a moradores locais.
Por fim, lembre-se de não sujar a trilha. Coloque na lista de itens indispensáveis o saco de lixo. Todo mountain biker convive com a natureza e, por isso mesmo, tem responsabilidade sobre ela.
Kit básico
Capacete, sapatilhas de segurança, luvas de segurança, colete refletivo, óculos de segurança, protetor solar, câmara de ar reserva, bomba de ar, espátulas e canivete com chaves Allen.
Grupos urbanos
É ideal para começar a pedalar por vários motivos: segurança para pedalar na cidade (tanto em assaltos quanto em possíveis atritos bicicletas-veículos), conhecer pessoas que gostam de pedalar, formar grupos para sair de final de semana. Enfim, uma boa oportunidade de fazer do esporte um meio social.
Na maioria desses grupos, o passeio é noturno. Pode parecer perigoso, mas veja: o trânsito é menor, as pessoas já voltaram do trabalho e da escola, e depois pode até rolar uma pizza ou pastel, dependendo do grupo que se pedala.
Nos grupos, o ciclista a pedalar corretamente pela cidade, como deve se comportar no trânsito (é sério!) e começa a entender mais de bicicletas e sua manutenção. O essencial nesses passeios é o uso dos EPI’s necessários. O passeio só não acontece quando chove.
Para começar, é bom que o biker junte seu pessoal e comece por trilhas leves, de no máximo 20 quilômetros, com pouco desnível. Há ótimos guias de trilhas à venda nas melhores lojas de ciclismo. Em sites também é possível encontrar muitas dicas.
Há ainda os guias profissionais, como os da Tsta, em São Paulo e em todo o Brasil basta entrar em contato que iremos certificar e qualificar o profissional.
Viaje! Conheça sua cidade, O Estado vizinho, o Brasil, o Mundo, através do ciclismo. Nada mais gostoso que aliar o turismo em ciclismo convencional ou mountain biking com pessoas diferentes. Muitos grupos de amigos são formados assim, numa simples viagem. E muitos casamentos também... Saiba mais sobre cicloturismo entre em contato com a Tsta. Uma maneira diferente de viajar, de curtir a liberdade e praticar exercícios o tempo todo. Um olhar diferente sobre as montanhas, praias, rios e estradas de fazenda percorridas por um pequeno grupo que viaje sobre duas rodas. Ou mesmo um casal apaixonado que queira descobrir pedalando as belezas do sul da Bahia ou da serra gaúcha. Cicloturismo é isso, preparar um roteiro, pegar uma bicicleta, equipá-la com um bagageiro traseiro, sobrepor os alforjes e pronto. Nada mais simples. Ou mais minucioso.
O cuidado com o roteiro, porém, é o principal. Ao lado da boa manutenção e do conhecimento dos componentes da bike, o trio é a segurança de que os bikers precisam para não vivenciaram situações como se perder na viagem, não saber trocar um pneu ou não conseguir fechar a corrente arrebentada. Os destinos no Brasil são inúmeros e no Exterior, mais ainda. Os roteiros podem ser descobertos por grupos mais aventureiros ou mais comerciais, ou seja, que são feitos com a assistência de guias especializados em cicloturismo.
O turismo de bicicleta não é necessariamente feito através do mountain biking, apesar de que no Brasil os roteiros junto à natureza e longe das cidades são os mais procurados. Um pouco pela falta de segurança das grandes cidades e da falta de respeito dos motoristas de outros veículos. E também pela curiosidade que o brasileiro tem pela sua terra, pela sua pouca mata ainda preservada, pela busca da liberdade. O importante é conhecer um lugar, uma cultura com sua comida, festas e comunidade típicas.
Há belas travessias de serra a serem percorridas: Cunha a Parati (SP-RJ); São José do Barreiro a Angra dos Reis (serra da Bocaina); os pampas gaúchos, serras da Canastra (MG), Diamantina (BA), da Mantiqueira (MG-SP-RJ), Lençóis Maranhenses (MA), vales do Paraíba e do Ribeira (SP), do Itajaí (SC) e Interior de São Paulo (Brotas), Minas Gerais e Rio de Janeiro.
No Exterior, os bikers também escolhem destinos parecidos com os de trekking, como o caminho de Santiago de Compostela (França-Espanha); as Montanhas Rochosas (Canadá); Califórnia (EUA), Tibete (China), Ilha de Páscoa (Chile), Patagônia (Argentina), Austrália e Nova Zelândia. Ou roteiros urbanos, como as vilas francesas e italianas, Luxemburgo e Bélgica.
São lugares conhecido por suas belezas naturais, além das dificuldades de acesso. Para o praticante de mountain biking, as dificuldades fazem parte da emoção que encontram durante a atividade, mas as paisagens também são igualmente indispensáveis.
Single track - trilha fechada, por onde passa somente uma bicicleta
Caramanhola - garrafinha de beber água
Bar end - prolongamento do guidão da bike, em formato de chifre, para facilitar nas subidas
Canote - peça tubular que sustenta o selim, o banco da bicicleta
Magiver - chave com múltiplas funções
Manetes - Alavancas de acionamento dos freios
Movimento central - Conjunto de pedais da bicicleta que compreende todo o seu mecanismo
Pedivela - peça que prende o pedal à coroa
Pedal clip - Pedal especial que permite o encaixe da sapatilha
Pedaleira ou firma pé - Tira para prender o pé nos pedais simples
Rapid fire - sistema de passador de marchas com os dedos
Para maiores informações contate-nos no E-mail: tstapage@gmail.com
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